Alice Cooper vai concorrer nas eleições dos EUA contra Joe Biden e Donald Trump

As eleições para o cargo de presidente dos Estados Unidos acabam de ficar mais assustadoras. Afinal, o músico Vincent Furnier, mundialmente conhecido por seu alter ego Alice Cooper lançou mais uma vez sua candidatura para disputar contra nomes como Donald Trump e Joe Biden.

Mas apesar desta não ser a primeira vez que o roqueiro tenta se eleger, é preciso destacar que Alice Cooper não está interessado em um cargo na Casa Branca. Na realidade, o músico concorre satiricamente à presidência a cada quatro anos desde 1972.

Na época, ele lançou o single “Elected” junto de sua banda, música que acabou indo parar no disco Billion Dollar Babies, um dos mais bem-sucedidos de sua carreira, e desde então ele criou a tradição de lançar uma campanha presidencial utilizando a faixa como trilha sonora.

Recentemente, Alice Cooper divulgou seu mais novo vídeo promocional com a canção como tema de fundo para as eleições de 2024. Na produção, ele diz: “Sou Alice Cooper e sou um homem problemático para tempos difíceis. Não tenho a mínima ideia do que fazer, então devo me encaixar perfeitamente”.

Além do vídeo, também foi lançado o site oficial AliceForPresident.com, com o intuito de engajar sua campanha satírica. O que torna tudo mais irônico é que, apesar de ser declaradamente um republicano, o roqueiro já manifestou diversas vezes não gostar de se envolver em política.

“Eu tenho uma aversão à política”, diz Alice Cooper

Em entrevista à revista Vulture, enquanto divulgava Road, seu 29º álbum de estúdio lançado no ano passado, Alice Cooper foi questionado sobre sua perspectiva política. O roqueiro respondeu não gostar de misturá-la com a música e comentou sobre os riscos da influência de artistas.

“Eu tenho uma aversão à política. Eu não acredito que ela tenha lugar no universo do rock and roll, porque o rock and roll deveria ser uma fuga da política. Suponhamos que eu tenha um milhão de fãs nos Estados Unidos e, de repente, eu decida dizer: ‘Bem, estou apoiando o Fred, e se você é meu fã, você também deveria apoiá-lo’. Isso simplesmente não seria justo”, apontou.

O músico também afirmou que “estrelas do rock deveriam se concentrar em sua música, em seus próximos álbuns e shows” e destacou que, para ele, ações humanitárias feitas por artistas como Bono Vox (U2) e Sting não são ativismo político. “É uma coisa completamente diferente, e eu apoio totalmente”.

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