BTS salvou vidas? Universidade fez estudo que pode ter comprovado

O BTS pode ter literalmente salvado vidas, segundo uma pesquisa recente. Segundo um estudo da universidade Dartmouth, nos Estados Unidos, o grupo de k-pop foi uma das principais forças para espalhar mensagens sobre saúde pública durante a pandemia da Covid-19.

O impacto do BTS em mensagens sobre saúde durante a pandemia

“Quando oficiais de saúde e agências como a Tedros incluíam grupos de entretenimento como o #BTS em suas mensagens de saúde pública sobre a Covid-19, isso gerava 111 vezes mais capacidade de viralizar ou retweets“, afirma o estudo da Dartmouth, que foi publicado na revista científica Online Social Networks and Media.

O tweet mais compartilhado sobre a importância do uso de máscaras foi justamente sobre o BTS, com um agente da OMS (Organização Mundial de Saúde) elogiando o grupo por promover a medida de segurança durante o lançamento do novo single deles, “Dynamite”.

“Com a pandemia do Covid-19, agências de saúde governamentais se tornaram alvo de partidos políticos que desafiavam mensagens públicas de saúde”, declarou o professor assistente de ciência social quantitativa Ho-Chun Herbert Chang. “Se oficiais do governo e líderes de opinião podem engajar artistas que são percebidos como uma terceira parte neutra, isso cria uma força poderosa para espalhar uma mensagem pública”.

A pesquisa descobriu que a popularidade do BTS foi parte da estratégia de comunicação da OMS para espalhar mensagens sobre saúde pública no período da coronavírus. O uso da hashtag #WearAMask” (use uma máscara) teve um aumento significativo após uma aparição do grupo na Assembleia Geral da ONU.

O professor Chang, que comandou o estudo, também comentou como os fãs do BTS, os “Armys”, colaboraram para ajudar a Coreia do Sul a combater o vírus, doando dinheiro de shows de ingressos que haviam sido cancelados por causa da pandemia. “Fandoms podem agir como poderosos catalistas para ações coletivas online e offline”, afirmou o professor. “Eles podem gerar intervenções a uma escala global”.

Fonte: Koreaboo e Dartmouth College.

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