D. B. Cooper: documentário da Netflix conta caso bizarro

No início da série Loki, o personagem, vivido por Tom Hiddleston, aparece de terno e óculos escuros, sendo responsável pelo sequestro de um avião, mas nunca sendo pego. E esta introdução faz referência a um dos maiores mistérios criminais da história dos Estados Unidos.

Popularmente conhecido como o “caso D. B. Cooper”, o incidente ocorreu em 1971, quando um homem de trajes sociais embarcou em um voo de Portland para Seattle da companhia aérea Northwest Orient Airlines portando apenas uma maleta, que posteriormente ele revelou ser uma bomba.

Com isso, o homem, identificado apenas como D. B. Cooper, anunciou o sequestro da aeronave e solicitou quatro paraquedas e US$ 200 mil em dinheiro vivo. Ele libertou os reféns e posteriormente, ordenou que o avião fosse para o México, mas saltou do avião antes de chegar e virou lenda.

E através da Netflix, é possível acompanhar os desdobramentos do caso na minissérie documental D. B. Cooper: Desaparecimento no Ar, lançada em 2022. Idealizada por Marina Zenovich, a produção investiga todos os aspectos que fazem do ocorrido um grande enigma da contemporaneidade.

Ao longo de 4 episódios, a produção reúne entrevistas com investigadores de longa data sobre o famoso mistério, incluindo um detetive que afirma ter encontrado o sequestrador após uma busca de 10 anos. D. B. Cooper: Desaparecimento no Ar é exclusiva no catálogo da Netflix. Assista ao trailer:

D. B. Cooper ainda está vivo?

Considerando que seu paradeiro permanece sendo desconhecido, os investigadores do FBI insistem desde o começo que D. B. Cooper provavelmente não sobreviveu a seu arriscado salto. Entretanto, o caso ainda é mantido em aberto, e continua recebendo novas pistas.

Em janeiro de 2021, um homem chamado Sheridan Peterson, que era considerado um dos maiores suspeitos de ser o criminoso, acabou morrendo aos 94 anos, o que acabou novamente enterrando as possibilidades de resolução deste caso.

Considerando que diversas testemunhas, sejam elas passageiros ou parte da tripulação do avião confirmaram que interagiram diretamente com Cooper, é certo que o homem não seja uma aparição sobrenatural. Contudo, 53 anos depois, diversas perguntas permanecem sem resposta.

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