Filme de terror teve participação de líder de seita

Um dos subgêneros do terror são as histórias sobre seitas satânicas e um dos filmes mais famosos a utilizar essa ideia é o clássico “O Bebê de Rosemary” (1968). E para piorar – ou melhorar, depende do ponto de vista -, o longa conta com uma participação de um líder de culto da vida real.

Durante a sequência final, vemos vários membros de uma seita satânica. Um deles, o homem de blusa branca da foto abaixo, é um personagem sem nome interpretado por Jaime Simone Gomez, um guru conhecido atualmente como Michel.

jaime gomez o bebê de rosemary
Foto: reprodução/X @anomicman

Gomez nasceu na Venezuela, filho de uma família rica, e foi para os Estados Unidos nos anos 60 sonhando em se tornar uma estrela de Hollywood. Ele usou seu pequeno papel no filme de terror como uma escada para a fama e se tornou líder de um culto chamado “Buddhafield”, atuante em West Hollywood nos anos 80.

Inicialmente descrito como um “grupo espiritual”, o Buddhafield, comandado por Michel, praticava técnicas de meditação, expedições ao ar livre e pregava a “troca de energia” através de sessão induzidas com o uso de drogas. Porém, não demorou muito para surgirem relatos perturbadores sobre o grupo, com vários seguidores acusando Michel de abuso sexual e de lavagem cerebral. O culto é tema do documentário de 2016 “Holly Hell”.

“O Bebê de Rosemary”

Baseado no livro de Ira Levin, o filme segue um jovem casal que se muda para um novo apartamento, onde criam um laço com um casal de vizinhos idosos, os Castevets. Porém, à medida que a convivência se torna mais profunda, Rosemary (Mia Farrow) começa a desconfiar que as intenções deles não são tão inocentes.

A participação de Michel nem é a única controvérsia envolvendo o filme. Pouco tempo depois do longa, a esposa do diretor da época, a atriz Sharon Tate (“O Vale das Bonecas”) foi assassinada grávida pela seita de Charles Manson.

Outra controvérsia é o fato do diretor, Roman Polanski, ter estuprado uma garota menor de idade nos Estados Unidos. O diretor polonês fugiu dos EUA e até hoje um fugitivo da Justiça do país.

Fonte: Collider.

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