Música do Tim Maia toca em filme com Samuel L. Jackson

Dupla Explosiva 2: E a Primeira-dama do Crime conta com um dos melhores elencos da década atual. O longa dirigido pelo australiano Patrick Hughes é liderado por Samuel L. Jackson e Ryan Reynolds, tendo chegado aos cinemas em julho de 2021. Apesar de ser um fracasso de bilheteria, o filme chamou atenção do público brasileiro por conta de uma música de Tim Maia.

Em 1981, o cantor carioca lançava o single Do Leme ao Pontal como um lado-B de Amiga. A música foi um grande sucesso, e, para a surpresa de muitos, se encontra na trilha sonora de Dupla Explosiva 2: E a Primeira-dama do Crime. A canção surge justamente ao fim do filme, em seu trecho final com a presença de Ryan Reynolds, Samuel L. Jackson e Salma Hayek.

A obra de Tim Maia está ao lado de outros sucessos como trilha do filme de ação. Bastante internacional, o longa conta, ainda, com The Best, de Tina Turner, Hello, de Lionel Ritchie, Clair de Lune, de Claude Debussy, Habanera, de Georges Bizet, e Love is an Angry Thing, de Anthony Hamilton, em sua trilha sonora.

Tim Maia tinha relação complicada com Roberto Carlos

Muito antes de se tornar o dono de hits como Bom Senso, Descobridor dos Sete Mares, Réu Confesso e a própria Do Leme ao Pontal, vista no filme com Samuel L. Jackson, Tim Maia começou sua carreira com o grupo vocal The Sputniks, do qual participaram Roberto Carlos, Arlênio Silva, Edson Trindade e Wellington.

Com o passar dos anos, cada um seguiu sua própria carreira, e, na sua, Tim Maia viveu altos e baixos. Em um destes baixos, o músico foi atrás de Roberto Carlos, a quem havia muitas vezes estendido a mão no passado.

No entanto, o cantor não ajudou muito o carioca. Tim Maia desejava participar de uma música de Roberto Carlos, para dar uma guinada em sua carreira. Roberto chegou a exigir uma fita para conferir como estava sua voz antes de gravar uma participação especial, o que foi considerado um grande desrespeito.

Ainda assim, Tim Maia foi até São Paulo encontrá-lo, mas mal conseguiu ter qualquer conversa, uma vez que estavam cercados de secretários do membro da Jovem Guarda. Durante o encontro, o músico carioca afirmou que estava duro e revelou não ter dinheiro para voltar ao Rio de Janeiro. “Aí ele falou: ‘Mano, dá um dinheiro pro Tião’. Aí o cara pegou dez mil, amassou e fez assim: púm. Caiu no chão. Eu tive um acesso de choro na hora”.

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