O caso chocante de culto no TikTok que separou famílias

Recém-chegada à Netflix, a série documental “Dançando para o Diabo” explora os bastidores por trás de uma seita de dançarinos do TikTok

“Um grupo de dançarinos famosos no TikTok se envolve em uma seita disfarçada de agência de gestão de carreiras chamada 7M. Entre eles, está Miranda Wilking, e os pais dela estão desesperados para resgatar a filha. Outros dançarinos e membros que escaparam tentam reconstruir suas vidas, mas a verdadeira recuperação só começa quando eles se reúnem para evitar que esse ciclo de abusos continue” (sinopse divulgada pela Netflix).

Com três episódios, a série foi dirigida por Derek Doneen (“Roubos Inacreditáveis”) e produzida pela Dirty Robber e pela WV Alternative.

Se você se interessou no caso, mas não está com muita vontade de assistir a série, continue lendo que nós vamos te explicar melhor o que aconteceu.

“Dançando Para o Diabo”: o culto do TikTok

Há dois anos, a TikToker Melanie Wilking fez uma live no Instagram revelando aos seus seguidores que tinha perdido completamente o contato com sua irmã Miranda e que Miranda não estava mais “no controle da sua vida” para um “organização religiosa”.

Essa organização é a 7M Films. Na fachada, a empresa era uma agência de influenciadores digitais do aplicativo chinês. O CEO e cofundador da empresa, Robert Shinn, é um pastor de Los Angeles, fundador da Shekinah Church. Apesar de 7Films ter divulgado um comunicado em 2022 de que a agência era completamente separada da igreja, não parece que este era o caso nos bastidores.

Segundo o documentário, que conta com relatos de dançarinos que eram agenciados pela empresa, Robert Shinn incentivava os membros a se afastarem das suas famílias para salvá-los no pós-vida. Alguns membros que saíram da 7Films estão atualmente processando a empresa, com acusações de tráfico humano, trabalho forçado, fraude e até assédio sexual por parte do CEO Shinn.

A 7Films negou as acusações feitas por ex-membros e criticou as referências à companhia como um culto, afirmando que eles são apenas “um negócio comandado por pessoas que acreditam em Deus”.

Fonte: CNN.

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