Sempre Ao Seu Lado é baseado em fatos reais? A história verdadeira

Lançado em 2009, “Sempre Ao Seu Lado” é protagonizado por Richard Gere e pelo cão Hashi, da raça Akita Inu. O longa é ambientado no Japão, trazendo uma história emocionante sobre lealdade e amor entre o animal e seu dono. 

Ao ser encontrado em uma estação de trem, o professor universitário Parker Wilson decide levar o filhote para casa. O cão cria o hábito de esperá-lo todos os dias na mesma estação onde foi adotado, para voltar para casa com Wilson. Hashi se torna tão leal que ficará do lado do seu dono até nos piores momentos da vida dele. 

O filme teve direção de Lasse Hallström (Querido John) e é baseado em fatos reais. 

Conheça a verdadeira história

Também conhecido por “Hachiko: A Dog’s Story”,o longa traz uma história verdadeira que ocorreu no Japão, na década de 1920. Entre 1925 e 1935, Hachiko esperava seu dono todos os dias na estação de trem, localizada em Shibuya, Tóquio. 

Diferente de como o filme contou como o professor universitário encontrou o cãozinho abandonado, Hachiko nasceu em 10 de novembro de 1923, em uma fazenda na província de Akita. Depois de um ano, o seu dono, Hidesaburo Ueno, levou o animal para casa, no bairro de Shibuya. 

Todos os dias, Hachiko acompanhava Ueno até a estação para ir trabalhar e aguardava o retorno do dono ao final da tarde. Pontualmente, o cão estava às 15h na estação todos os dias 

Porém, essa rotina foi interrompida quando Ueno sofreu uma hemorragia cerebral durante uma de suas aulas e não resistiu, vindo a óbito. Como de costume, Hachiko nesse mesmo dia ficou esperando o dono, que não apareceu. Pouco tempo depois, o cão foi doado e, mesmo assim, saia todos os dias para ir até a estação esperar lealmente por seu dono. 

Isso chamou atenção dos frequentadores do local, principalmente os funcionários, que levavam comida para ele depois que souberam da história. Passaram-se anos e Hachiko continuou sua rotina de espera, fazendo com que todos ficassem sabendo sobre sua fidelidade ao dono. 

Em 1932, um artigo foi publicado no jornal e a história de Hachiko ficou cada vez mais conhecida. O cãozinho se tornou até em um amuleto da sorte. No total, o animal passou 9 anos e 9 meses esperando Ueno voltar, mas acabou falecendo vítima de um câncer aos 11 anos, em 1935. 

Ele foi cremado e suas cinzas foram colocadas ao lado do túmulo de Hidesaburo Ueno. 

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