Ator de A Paixão de Cristo revela como filme acabou com sua carreira em Hollywood

Embora Jim Caviezel tenha construído uma sólida carreira no início da década de 2000, o ápice de sua presença em Hollywood aconteceu em 2004. O astro estrelou como Jesus em A Paixão de Cristo, polêmica obra dirigida por Mel Gibson.

O filme arrecadou mais de US$ 600 milhões, sendo um sucesso absoluto de bilheteria. No entanto, suas cenas excessivamente violentas e a representação negativa de personagens judeus levou a críticas de A Paixão de Cristo como antissemita.

As polêmicas não fizeram Jim Caviezel se retratar. Pelo contrário, o ator manteve-se ao lado de Mel Gibson, com suas crenças católicas apenas reforçadas. Desde então, Caviezel foi “banido” de Hollywood, sendo rotulado como um inimigo.

Em entrevista à Revista People, o astro explicou que fez uma escolha:

“Eu fiz a escolha. O que você descobre é que algumas escolhas são vistas como malignas, e eu não vejo dessa forma. Se houvesse uma comédia sendo oferecida, mas, depois de interpretar Jesus, você não recebe mais ofertas desse tipo. Assim que eu fiz A Paixão, as ofertas de outros filmes deixaram de chegar.”

Jim Caviezel: ator de A Paixão de Cristo está em nova produção polêmica

Embora tenha ficado fora de Hollywood após A Paixão de Cristo, Jim Caviezel estrelou como um dos protagonistas de Person of Interest por cinco anos. Atualmente, no entanto, o ator está novamente no centro de uma polêmica.

O ator protagoniza Sound of Freedom, filme que aborda a temática de tráfico infantil e pedofilia, colocando o astro no papel de um agente federal responsável por casos desse tipo.

A obra é uma adaptação da biografia de Tim Ballard, um ex-agente do governo estadunidense. Desde seu lançamento, Sound of Freedom tornou-se um ícone para políticos e personalidades da direita, como Donald Trump, Elon Musk e Mel Gibson. A produção é acusada de distorcer e forjar detalhes sobre o envolvimento dele com o caso retratado na trama.

Vale ressaltar que Tim Ballard e Jim Caviezel estão ligados com a organização conspiratória QAnon, movimento de extrema direita que afirma existir uma rede secreta, supostamente financiada pela esquerda, que utiliza crianças traficadas em rituais satânicos.

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