Caso chocante de jornalista desaparecida vira documentário da HBO Max
Em agosto de 2017, a jornalista Kim Wall, que, há apenas alguns dias de se mudar para Pequim, foi convidada pelo empresário dinamarquês Peter Madsen para entrevistá-lo em seu submarino, o UC3 Nautilus. Kim, que já vinha tentando falar com ele desde o início do ano, aceitou a proposta. Só que o submarino nunca voltou ao porto de onde saiu, nem a jornalista. Este caso é retratado na série documental da HBO Max: “Submersa: O Desaparecimento de Kim Wall” (2022).
Peter Madsen, pessoa com quem Kim foi se encontrar antes do desaparecer, mudou sua história várias vezes em seus depoimentos para a polícia, mas a investigação acabou revelando a verdade: que ele tinha assassinado a jornalista no submarino.
“O documentário costura depoimentos do julgamento, opiniões de especialistas, áudios inéditos do próprio Madsen, novas entrevistas-chave com pessoas que conheciam Wall e Madsen”, comenta a divulgação do streaming. Os dois episódios também incluem depoimentos de pessoas envolvidas no caso, como o chefe de polícia Mattias Sigfridsson e o chefe da Marinha Real da Dinamarca Lars Moller Pedersen.
O primeiro episódio aborda mais a investigação do caso e como Madsen mudou sua história algumas vezes antes que a polícia descobrisse a verdade. O segundo mergulha no processo judicial da Dinamarca, no julgamento de Madsen e na figura pública do empresário, que era uma pequena celebridade no seu país.
A minissérie é dirigida por Erin Lee Carr, responsável por documentários como “Britney x Spears” (2021) e “Mamãe Morta e Querida” (2017).
Caso de Kim Wall também é relatado em filme da Netflix
O documentário “Assassinato nas Profundezas” é mais uma produção que aborda o caso. “A cineasta Emma Sullivan queria fazer o perfil do excêntrico inventor Peter Madsen e seu foguete caseiro para um documentário. Em vez disso, ela acabou captando imagens incriminatórias que ajudaram a condená-lo pelo assassinato da jornalista Kim Wall” (sinopse oficial da Netflix).
Fonte: Aventuras na História – UOL.
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