O Entregador é uma história real? A verdadeira história do filme da Netflix

Recentemente, a Netflix disponibilizou na sua plataforma o filme “O Entregador”, uma produção espanhola que está fazendo sucesso no streaming e ocupando o segundo lugar no Top 10 de filmes mais assistidos dos últimos dias. Mas, o que talvez poucas pessoas saibam, é que a história da produção foi baseada em fatos reais. Para ser mais exato, a produção teve como inspiração notícias com crimes reais que ocorreram no passado. 

Estrelado por Arón Piper, acompanhamos uma história que começa em Hong Kong e é transferida para a Espanha dos anos 1990, mais precisamente em 1992, quando o país passou por uma intensa crise econômica. Nesse contexto, conhecemos o jovem Iván Márquez , que percebe que sua família foi atingida por essa crise e perde todo o seu dinheiro. 

Conforme o tempo passa, a crise continua até que ocorra a adesão da Espanha ao Euro em 2002, Iván se sinta traído pela movimentação governamental. Por causa disso, ele decide entrar no mundo da criminalidade para mudar sua vida de uma vez por todas e passa a ser um “correio” transportando dinheiro sujo para Bruxelas e Genebra. Por ser ambicioso, isso faz com que jovem se envolva cada vez mais em uma teia repleta de políticos corruptos, empresários e mafiosos.

Conheça a história real de O Entregador 

Para compor a história, os roteiristas se inspiraram na situação financeira na Espanha, que ocorreu principalmente entre os anos 1992 a 2010. Apesar de ser um filme espanhol, ele não se limitou somente ao país e também abordou situações em Bruxelas, na Bélgica, e Genebra e Suíça. 

No filme, é possível encontrar algumas referências reais, como no político espanhol, Julián Muñoz, que ficou conhecido por ter se envolvido em uma série de corrupção durante o período citado. Ele foi prefeito de Marbella, uma cidade na Costa do Sol, e foi preso em 2006 por crimes de fraude, suborno e lavagem de dinheiro. 

Diante dessa crítica, o filme teve como principal intuito trazer uma reflexão sobre as escolhas que as pessoas tomam, quando vê que o país está em grave crise, fazendo com que escolham o crime, sem pensar nas consequências. 

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