Por que Jim Carrey não fez a Volta do Todo Poderoso?

Em 2003, a Universal lançou um dos maiores sucessos daquele ano com Todo Poderoso. O filme Jim Carrey no papel principal e com Jennifer Aniston, Morgan Freeman e Steve Carrell no elenco, tendo gerado uma receita de impressionantes U$484 milhões, superando Matrix Reloaded no seu fim de semana de estreia.

Com o sucesso, não demorou muito para o estúdio pensar em uma sequência. Em 2004, um roteiro chamado The Passion of the Ark foi bastante disputado entre os estúdios de Hollywood, mas a Universal comprou seus direitos e destinou ao roteirista Steve Oedekirk, de Todo Poderoso, a tarefa de adaptar as páginas para o universo pré-estabelecido.

Originalmente, a premissa contava com um escritor de livros “Para Leigos” que recebe de Deus a tarefa de construir uma Arca. Porém, o roteiro de Oedekirk adaptou a trama para o personagem de Jim Carrey. O grande problema, no entanto, foi que o ator não gostou do que leu e optou por As Loucuras de Dick e Jane e O Número 23.

O que aconteceu com A Volta do Todo Poderoso?

Surgiu, então, a ideia de utilizar Steve Carrell como protagonista do longa. Seu personagem em Todo Poderoso, Evan Baxter, foi elogiado e o ator havia conquistado mais espaço por sua performance em The Office, série de comédia.

O filme teve uma produção bastante problemática e estourou seu orçamento rapidamente por conta da computação gráfica utilizada nos animais. Após receber notícias ruins das exibições teste, a Universal decidiu gastar ainda mais com o marketing do filme, dessa vez direcionando-o para o público cristão.

A estratégia não deu certo e a sequência foi considerada uma bomba de bilheteria, tendo arrecadado um total de U$174 milhões contra um orçamento de, no mínimo, U$175 milhões.

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