Produção de “Quatro Vidas de Um Cachorro” teve polêmica envolvendo maus tratos

Em 2017, chegou aos cinemas o filme “Quatro Vidas de um Cachorro”, uma produção baseada no livro de mesmo nome de W. Bruce Cameron, que narra a história de um cãozinho especial que pode renascer. 

Na história, seguimos Bailey, um cãozinho diferente que pode morrer e reencarnar várias vezes. Toda vez que ele retorna para a vida, ele encontra novas pessoas e tem a chance de viver várias aventuras, porém, a verdade é que Bailey tem a esperança de um dia encontrar o seu primeiro dono, Ethan, seu melhor amigo e o grande amor de sua vida.

Polêmicas envolvendo Quatro Vidas de um Cachorro

Apesar de o filme ter feito sucesso na época, arrecadando cerca de US$ 205 milhões nas bilheterias, existem algumas controvérsias envolvendo a produção. Em 2017, foi divulgado um vídeo mostrando o set de filmagens onde um pastor alemão é forçado a entrar na água. Além disso, o cão foi submerso na água até que alguém falasse “corta isso”, e, em seguida, várias pessoas são vistas indo em direção ao cachorro. 

A American Humane Association precisou se manifestar sobre o assunto, afirmando que nenhum animal é maltratado nos sets de entretenimento, porém, afastou o representante que estava presente e o caso foi investigado. Na época, o ator Josh Gad, que estava no set durante a produção do filme, falou sobre o ocorrido, afirmando que: “estava abalado e triste ao ver qualquer animal colocar em uma situação contra a sua vontade”.

O produtor do filme, Gavin Polone, também falou sobre o assunto e publicou um editorial no The Hollywood Reporter, explicando toda a situação:“Na última quinta-feira, fui ao escritório de Amblin e assisti a todo o filme gravado no dia em questão, bem como vi o vídeo dos treinadores e fotografias. No vídeo do TMZ que você viu, duas coisas eram evidentes: 

1) O manipulador do cachorro tenta forçar o cão, por 35 a 40 segundos, na água quando, claramente, ele não queria entrar, e 2) em um take filmado algum tempo depois, o cão foi para a água, por conta própria, e, no final, sua cabeça está submersa por cerca de 4 segundos. 

Essas duas coisas são absolutamente INACEITÁVEIS e nunca deveriam ter acontecido. O treinador do cão deveria ter parado de tentar colocá-lo na água, logo que o cão parecia desconfortável, e os treinadores deveriam ter colocado apoio sob o cão, logo que ele veio para o lado da piscina e/ou tinha menos turbulência na água, assim, ele nunca teria ido para baixo.”

Vale ressaltar que o diretor Lasse Hallström e outros membros do elenco, como Dennis Quaid, repudiaram a ação. Por conta disso, o filme foi barrado de ser lançado pela Universal Pictures na data que queriam, até que tudo fosse investigado e resolvido.

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