Se você gostou de “Saltburn”, pode curtir esse filme com Matt Damon disponível na Netflix

Considerado um dos filmes mais polêmicos do ano, “Saltburn” estreou recentemente no Prime Video, conquistando grande parte da crítica e do público. Se você gostou do novo longa da diretora Emerald Fennell (“Bela Vingança“), nós temos uma dica de filme para você: “O Talentoso Ripley” (1999), disponível no catálogo da Netflix.

Estrelado por um jovem Matt Damon (“Oppenheimer”), “O Talentoso Ripley” acompanha Tom Ripley, um rapaz pobre, mas muito inteligente, que vai para a Itália com tudo pago pelo rico empresário Herbert Greenleaf (James Rebhorn). Herbert quer que Ripley convença seu filho Dickie (Jude Law) a voltar para os Estados Unidos.

Ao conhecer Dickie e sua namorada Marge (Gwyneth Paltrow), Ripley fica fascinado pelo estilo de vida de riqueza do rapaz, completamente sem responsabilidades e amarras. Porém, esse fascínio vai assumir proporções cada vez mais obsessivas e perigosas.

Em “Saltburn”, o introvertido Oliver Quick (Barry Keoghan) é convidado para passar o verão na propriedade do charmoso aristocrata Felix Catton (Jacob Elordi).

A premissa dos dois filmes é bem parecida: um jovem pobre entra em um mundo de riqueza e luxo e cria uma relação complicada com um jovem rico e charmoso. A tensão sexual entre essa dupla é um dos elementos mais importantes de ambas as produções. A diferença é que, em “O Talentoso Ripley”, essa tensão está mais no subtexto, enquanto “Saltburn” conta com várias cenas de sexo e nudez, sendo bem mais “direto”.

Sem entrar em território de spoilers, outra semelhança entre os dois filmes é que a relação entre os protagonistas tem consequências cada vez mais graves para todos os envolvidos.

“Saltburn” é inspirado em “O Talentoso Ripley”?

Durante uma entrevista ao RadioTimes.com, a diretora e roteirista de “Saltburn” comentou que não estava pensando em “O Talentoso Ripley” enquanto escrevia seu segundo filme, apesar de se declarar fã da autora Patricia Highsmith, que escreveu o livro que inspirou o filme.

“Quero dizer, obviamente Highsmith é uma das minhas absolutas favoritas, mas eu acho que meio que estava olhando para aquela tradição das casas de campo britânica e aquele tipo bem específico dos britânicos… tipo um mundo de Joseph Losey, em que classe e poder e sexo todos colidem em um lugar específico”, afirmou Fennell.

Fonte: RadioTimes.com.

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